segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Diz que sou cuidadora!


(Imagem insta @sensitiva.Bruna)


Então como vão essas vidas de férias?

Estes mês é sempre muito estranho para quem trabalha, eu pelo menos acho! Parece que trabalhamos num para e arranca e ainda por cima o mês é comprido!

Bom, mas falando do que me trouxe para cá!

Este cantinho é um espaço onde posso divagar as chatices e pensamentos, pois apesar de ser um espaço público e aberto, ao mesmo tempo é um espaço que não tem muita gente, e acaba por ser um diário aberto com confissões ou reflexões que possam ajudar por aí alguém! Por aqui vai mais uma!

No outro dia estava a trabalhar e uma aluna em conversa com outra alunas sobre mim, disse que eu era uma mãe com M grande mas não pela mãe que sou para os meus filhos, mas porque eu era uma cuidadora!

No momento ouvi e ri-me do comentário, mas foi daqueles comentários que nós fazem pensar! E agora acho que faz algum sentido na minha cabeça!

Posso estar enganada, mas acho que sou essa pessoa para as pessoas à minha volta! 

Aquela que liga ou manda mensagem quando não sei nada da pessoa a muito tempo, que tenta sempre ajudar quando estão mal ou precisam de alguma coisa!

Claro que não sou perfeita e devo falhar certamente a pessoas que mereciam também, um desculpa a vocês!

E vocês que pessoas são? 

Mas ao mesmo tempo, sou a cuidadora que quando precisa não diz nada e fico na minha! Sou a pessoa que tenta travar as minhas lutas internas sozinha, que responde sempre à pergunta, “está tudo bem?” com um sim seguro ou então falo, mas escolho a pessoa muito a dedo! E não por um motivo específico, mas muito porque acho que as pessoas às vezes, pelo menos na minha cabeça, não mostram ter interesse em perceber se estou realmente bem ou não, ou então acho que não me vão entender!

Mas no outro dia passou por mim a imagem que coloquei no início do texto e percebi que muito do eu achar que as pessoas não cuidam de mim, é de eu não permitir que o façam!

Sim! Sinto muitas vezes que estou esquecida no meio da multidão!

Sinto muitas vezes falta desse cuidado! E agradeço muito às pessoa que cuidam de mim, apesar das muralhas montadas!

Por isso se és meu amigo(a) e estás a ler isto, cá está uma faceta que possas não conhecer e cá está um pedido de ajuda sem ser, mas uma chamada de atenção para quando possa ser!

E é isto! 

Obrigada!

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Isto de educar crianças não é pera doce!


(Imagem Pinterest)


Então olá como estão desse lado?

Bom filho à casa retorna e como tal, cá estou eu para divagar a chata da dite! 😉

Muitas vezes dou por mim a pensar, depois de deitar o Lucas e estar ali à espera que a Maria adormeça, como é difícil educar! 

Fico a pensar o que poderia ter feito melhor, dito melhor, feito de forma mais correta mas isto de educar é como jogar no Totoloto! (Verónica roubei a expressão!)

E se alguém mais novo estiver a ler isto, Totoloto é como o Euromilhões! 


Nas na verdade é mesmo isto! Nunca sabemos o que vem a seguir e de que forma vem! 

Mas vale pensar em como eu gostaria de reagir numa próxima situação e tentar aplicar o melhor possível!

Pois claro que tem aqueles dias em que somos um poço de paciência e outros que só apetece berrar… “tu sai da minha frente!”. Vamos ter calma! 😉


Uma coisa é certa e talvez, todos ou grande parte de nós pais, já pensávamos, valorizamos e apreciamos os nossos próprios pais de uma forma diferente! Já entendemos e percebemos melhor as atitudes que tomaram connosco.


Como em tudo, temos bons pais e aqueles que infelizmente não foram tão bons, mas todos passaram por aquilo que estamos a passar e nós todos já dificultamos muito também a vida deles!


Tenho a certeza que, volta e meia, os avós dão aquela risada interior quando vêm os netos a esticar muiiiiito o elástico com os pais e pensam, agora aguenta-te também! 😅


Mas voltando para aquelas situações críticas, o que tento lembrar é que:

Todos os miúdos tem os seus comportamentos menos bons! Não são só os nossos!

Todos os miúdos tem fases piores!

Todos os miúdos merecem o nosso respeito e amor e atenção.

Todos nós temos que perceber que os pais é que são os adultos e eles é que são as crianças.

Todos os miúdos são crianças e possuem a maturidade de uma criança.

Nós pais somos os exemplos vivos andantes diante deles todos os dias! Eles são esponjas absorventes!


Ora isto de uma mãe, que gostava de pensar isto sempre que me apetece arrancar os cabelos e sempre que duvido de mim mesma naquela situação mais difícil!

Ora isto de uma mãe com a alta experiência de dois filhos! 😅


Estamos juntos!

terça-feira, 28 de março de 2023

Um ano depois de ser mãe, sou Judite!


Não me perguntem muito bem o porquê, mas estes dias estive a ver fotos relíquias que encontramos no Facebook desde os tempos que iniciei a minha conta. Fotos em que me identificaram, que eu publiquei, as pastas onde já não remexo sei lá desde quando.

Dei por mim a pensar, como eu cresci desde então! Dei conta, como continuo miúda desde então! Dei conta que voltei a sentir-me Judite. 

A vossa expressão agora está tipo...

Quê? Passou-se de vez!
Mas eu passo a explicar. 

Depois de ser mãe, de passar por um processo de gravidez, pós parto, bebê recém nascidos, nós mulheres, eu! Andei assim um pouco á deriva, pois passamos a maior parte do nosso dia a cuidar! Cuidar do bebé, cuidar do irmão, da casa, da relação e não sobra tempo ou muito pouco para cuidar de nós.

Claro que isto varia de mulher para mulher, umas vivem isto mais intensamente, outras conseguem dar facilmente o passo em frente! E está tudo bem com isso! Cada um ao seu ritmo e ao seu tempo.

Depois passamos a fase de voltar ao activo, de nos encontrar novamente na nossa profissão depois de ausentes, que por mais ou menos tempo, parece uma novidade e para mim, um alívio e inquietação, de querer estar á altura fisicamente e mentalmente, apesar das largas horas de sono em atraso e do corpo não responder!

A fase da gestão... gestão do trabalho, do bebé, bebé vai para a creche, amamentação ou não, introdução alimentar e por aí em diante e que na realidade, nunca mais pára.

Passamos pelas fases de recuperar ou não a forma física, o nosso corpo, as nossas roupas, de nos sentirmos atraentes, sexy e desejadas, de sentirmos novamente desejo sexual, de nos sentirmos bem com um corpo que nunca mais é aquilo que foi, mas que têm tudo para ser ainda melhor. 

Muitas vezes esquecemos que um corpo magro não significa que a pessoa que está nele se sinta bem, ou que um corpo mais rechonchudo seja motivo para se sentir mal! Vai que vai, depende de cada um!

E eu acho, volto a repetir, eu acho, que finalmente cheguei novamente á fase em que me sinto eu! 

Judite a trabalhar naquilo que me faz feliz e com vontade de explorar tudo o que ainda pode vir, Judite que se sente bem na sua pele, a Judite que se sente mulher!
A Judite mãe de dois filhos e com saudades de vez em quando, da Judite sem filhos, quem nunca? 

Mas espero um dia destes parar, assim dois dias, com uma cama só para mim, sem ninguém a puxar o pijama e a deixar-me ir fazer tranquila os meus assuntos á sanita, que agora é sempre com companhia!

Fui!





sábado, 18 de março de 2023

O que se passa com os bikinis hoje em dia?


Vocês também já andam a namorar bikinis para a próxima época balnear?

Eu ando!! Principalmente porque sigo algumas marcas de bikinis nas redes sociais e estão todos a lançar as novas coleções agora! Além dos que sigo, como vejo e tenho interesse, ainda me aparecem mais uns quantos nas publicidades patrocinadas! 

Fico impressionada com a quantidade de marcas que existe hoje em dias que só trabalham com bikinis , inclusive algumas portuguesas, mas fico igualmente impressionada com os valores de ouro a que eles se encontram!

Não conheço tudo, claro está, mas assim de repente menos de 50€ já é um desafio! Exceto marcas tipo Lefties ou talvez Primark que possuem preços mais baixos e mais uma ou outra marca, a brincadeira pode rapidamente escalar para 80, 90, 100 e muitos mais euros!

Mas não sendo publicidade, temos uma marca portuguesa chamada Hey lá carapau que possuem bastante modelos, feitos á medida por normalmente 25€. Vão já pesquisar! 😉

Mas para além dos valores, outra coisa me tem intrigado no bikini! 

O que é feito daquela cueca que aconchega a bochecha do rabo? O que é feito da cueca que nos deixa caminhar e mexer sem que a cada passada a gente vai lá acertar o tecido? Aquela cueca digna para fazer praia com os sogros?

Sou só eu com este problema? 😅
Sempre que estou a ver os bikinis avanço para a foto do rabo a ver se aprovo!

Nem a moda da cueca mais alta na cintura, que por sinal eu aprecio imenso, veio ajudar! Pois que ela é subida, mas curta! Ali uma asa delta muito próxima do fio dental! 

Já ouvi sobre o assunto dizer que esse tipo de corte mais curto, favorece o rabo, e eu pergunto? Favorece? A quem? 
Deixo aqui no ar, pois tenho a certeza que vocês sabem como eu, que não favorece assim de igual maneira a toda a gente! Não discriminando corpos ou feitios, nem criticando o gosto de cada um! Mas não favorece! 😂

Pois bem! Fica aqui um apelo! Ainda falta para o verão, ainda dá tempo de correr a trás de uma uma cueca modesta, aquela que nos permite sentar sem sentir uma fisgada ou que nos permite sentar sem medo de fugir um lábio. Aquela cueca sem tique nervoso com a mão atrás, uma cueca que na mão parece uma daquelas chamadas da avó, mas que vestida só pensamos wauuuuu!

Vamos lá marcas! 😉




quinta-feira, 16 de março de 2023

Quais são as lembranças que tu queres plantar?


O meu pilas do coração fez 6 anos! 6!! 

Estava eu a comentar com uma aluna que o Lucas tinha feito 6 anos e deu-me aquela estalada de que ele já tem aquela idade em que, mais tarde, se vai lembrar de como eram as coisas quando tinha essa idade.

Tenho a certeza que todos vocês, pensando para trás, lembra-se de entrar para a primária por exemplo.

Pois bem! Chegou a altura em que mais do que nunca, temos que dar e ser o exemplo daquilo que queremos que eles aprendam. Tanto de comportamentos, atitude, valores, amor e boas lembranças.

Quais são as boas memórias e lembranças que guardam dessa idade? Dos vossos pais?

Tenho-me preocupado em deixar no Lucas e na Maria, recordações tais como aquelas que eu tenho quando era miúda...

De acordar ao fim de semana com música a tocar bem alto por toda a casa, de o meu pai vir abrir a persiana a cantarolar, os pequenos almoços com direito a ovo mal cozinho e pão fresco... já sabem porque é que o pequeno almoço ao fim de semana é o meu preferido!
Lembro que quando era pequena ajudamos a arrumar a cozinha a cantar uma música da igreja, um aleluia! Com direito a segundas vozes a roçar ali uma concorrência forte aos Kelly Family! Quem não sabe quem eles são, não teve uma infância feliz! Está dito! 

Podia deixar aqui a inumerar mais umas quantas lembranças, mas já me perceberam não já?

A ideia é que os momentos que lhes tento proporcionar agora, sejam lembrados depois com o mesmo carinho e amor dos que eu me lembro! E que tanto contribuíram para a minha infância que foi tão feliz!

Não tem que ser momentos em que se teve um dispêndio financeiro gigante, nem tem que ser material, tem que ser momentos de amor e interacção, ligação e muito carinho.

Fica a reflexão!

Fui!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Aquele pontos de gatilhos que me lixam!


Tenho em mim uma cena que, parece que nunca sou que chegue! O que vale é que isto não me dá muitas vezes!

Sei bem que nao sou a única a sentir isto, mais pessoas sentem a necessidade de provar ou sentir aprovadas. Mas...

É um sentimento que cada vez mais guardo para mim, ou é apenas possível de falar sobre ele, com quem me compreende, pois sente o mesmo que eu!

As restantes pessoas e falo pela minha experiência, não entendem quando tento explicar, a necessidade às vezes de nos sentirmos "aceites" por aquilo que somos, suficientes pelo que somos e importantes por aquilo que somos. Acham mimimi.. Mas também sei que às vezes não é valorizado, porque às vezes, as pessoas são demasiadas queixinhas. 
Mas quem me conhece, sabe que não sou muito de mostrar o meu lado mais vulnerável.

Para mim é um sentimento que se arrasta pela minha vida fora. Com motivos e justificações diferentes mas que ainda hoje, em vida adulta sinto com frequência na pele e que eu tento batalhar sozinha mentalmente tal qual um psicóloga para mim mesma.

O eu acho que interfere e que aumentam essa necessidade de aceitação são acontecimentos ou factos que vivemos e que deixaram ali um ponto de gatilho e que volta e meia dá o seu ar de graça.  Variam de pessoa para pessoas mas vou deixar exemplos meus:

- Comparações entre filhos;
- Objectivos que não conseguiste ou não tentaste;
- Relações amorosa ou amizade que não correram tão bem;
- Constante comparação com marido com o mesmo trabalho por parte dos outros. 😅

Experiências que nem valorizamos ou achas ultrapassadas, mas que afinal andam a remoer!

E dou por mim a pensar, que cada vez mais as pessoas são verdadeiras mestras no que diz respeito á crítica, comparação negativa, á concorrência. Ao bulling, a expressar a opinião quando ninguém lhes pediu nada... Mas cada vez menos vemos a sinceridade, admiração e orgulho por outro, o respeito e valorização.

Vocês também passam por essas crises existenciais? O que fazem para as combater?

No meu caso, tento enumerar na minha cabeça feitos, objectivos ou sonhos que já tenha conseguido alcançar. Tento pensar exemplos práticos na minha vida do dia a dia ou do meu trabalho que tenham corrido de forma esperada, o que me acaba por trazer alguma tranquilidade na hora que o Tico e Teco entram em pré - Tilt! 







quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O equilíbrio dos pratos!


Sabem aquela pessoas que colocam os pratos a girar em pauzinhos ou tubos, não sei bem qual o material. Mas que têm como objetivo deixar todos a rodar ao mesmo tempo?

É assim que me sinto várias vezes em todos os afazes da vida. 
Cada prato simboliza uma tarefa, uma relação... Um prato filhos, um prato marido, um prato amizades, um prato trabalho, um prato de afazeres de casa, um prato novos projectos e por aí em diante.
Tenho como objectivo não descurar de nenhum, mas às vezes tenho a sensação e muitas vezes é o que realmente acontece, que alguns partos estão ali na tangente de deixar de rodar e que outros rodam a todo o vapor!

Isto de ter crianças pequenas, uma ainda bastante dependente de nós pais e ser responsável por elas com frequência sozinha, faz passar para segundo plano, aqueles pratos que estão a rodar devagarinho e quase quase a parar e cair.

O importante é aprendermos a ter um equilíbrio nisto tudo. Não nos deixar engolir nesta vida de cumprir tarefas e afazeres que nem listas de supermercado!

Mas tenho a certeza que muita gente sente o mesmo que eu, que tentamos cumprir os mínimos que e muitas pratos até já caíram! 
Com a vida corrida que temos, com cada vez mais pressa para tudo acontecer, temos que voltar aos dias de confinamento e relembrar de levar tudo com mais calma e apreciar e valorizar aquilo que está ali. Quantos aos pratos caídos, é perceber se vale a pena colar e aproveitar ou deixar ali no chão.

E vocês como gerem os vossos pratos?